terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Folia do leão: aproveite o feriado para pensar no IR 2008

Folia do leão: aproveite o feriado para pensar no IR 2008

Que tal aproveitar esses dias de feriado para tirar algumas dúvidas e separar documentos necessários?

InfoMoney
04 fevereiro 2008
SÃO PAULO - A entrega da declaração de ajuste anual do IRPF 2008começa no primeiro dia útil de março, e a Receita Federal ainda nem divulgou as novidades da declaração deste ano. No entanto, que tal aproveitar esses dias de feriado para tirar algumas dúvidas e separar documentos necessários para fazer a declaração?

Você pode até pensar: "mas vou perder meus dias de descanso e folia pensando no Imposto de Renda?" Depois do Carnaval, faltarão apenas três semanas para o início da prestação de contas, que termina no último dia útil de abril. É melhor aproveitar esse tempo livre, para depois não se desesperar ou correr o risco de errar no preenchimento, esquecer informações importantes ou atrasar a entrega, e ser multado por isso.
Por onde começar?

Em primeiro lugar, é preciso saber se você se enquadra entre os contribuintes que devem declarar o IR 2008.

Segue a lista dos critérios que obrigam a declaração:
  • Receberam, durante o ano de 2007, rendimentos brutos tributáveis superiores a R$ 15.764,28 ou rendimentos não-tributáveis, tributados e isentos, acima de R$ 40.000;
  • Quem participou do quadro societário de empresa, inclusive inativa, como titular, sócio ou acionista, ou de cooperativa. A exceção fica por conta dos contribuintes cuja participação em sociedade por ações de capital aberto ou cooperativa tinha valor inferior a R$ 1.000;
  • Realizou, em qualquer mês-calendário, venda de bens ou direitos na qual foi apurado ganho de capital sujeito à incidência de imposto, mesmo nos casos em que o contribuinte optou pela isenção através da aplicação do produto da venda na compra de imóveis residenciais no prazo de 180 dias;
  • Realizou negócios em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
    Tiveram posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 80.000 durante o ano de 2007;
  • Passou à condição de residente no Brasil durante o ano de 2007;
  • Indivíduos com receita bruta superior a R$ 78.821,40 através de atividade rural, ou que estejam compensando prejuízos de anos anteriores ou do ano a que se refere a declaração, neste caso, sendo vedada à declaração através do modelo simplificado.

Simule o preenchimento

  • Aproveite esse tempo que tem para fazer testes. Em dezembro, a Receita liberou uma versão teste da declaração do IR. Simule o preenchimento da sua declaração, escolhendo a melhor forma de envio, se pelo modelo simplificado ou se pelo completo.
  • Na dúvida entre um modelo e outro? Entenda cada um e escolha aquele que seja mais viável ao seu perfil de contribuinte:
    Modelo SimplificadoAs declarações simplificadas podem ser feitas por qualquer contribuinte. Entretanto, nesse modelo, as deduções são substituídas por um desconto padrão de 20% sobre os rendimentos tributáveis, desde que o desconto não ultrapasse o valor de R$ 11.669,72.Desta forma, o modelo simplificado é indicado para pessoas que não possuem muitas deduções. Ao preencher o modelo simplificado, você terá de informar o CNPJ ou CPF da sua principal fonte pagadora, mas também deve indicar nos campos indicados os rendimentos de todas as fontes. Vale lembrar que, se o valor do seu patrimônio for de até R$ 20.000, você poderá ainda optar pela entrega da declaração simplificada on-line, por meio do site da Receita Federal, sem precisar fazer o download do programa da Receita.Modelo CompletoCaso você não tenha muitas deduções a fazer, cuja soma de valores ultrapasse o limite de R$ 11.669,72 da declaração simplificada, poderá declarar o imposto da maneira completa, onde é necessário informar todos os gastos e rendimentos ocorridos no ano.Apesar das deduções com dependente serem limitadas a R$ 1.584,60 e as despesas com educação terem o limite individual anual de R$ 2.480,66, as despesas médicas podem ser deduzidas integralmente e, como o imposto sobre alguns investimentos já é pago na fonte, não é difícil ter deduções acima desse limite.Caso você opte pelo modelo completo, não deixe de guardar os comprovantes de rendimentos e das despesas por cinco anos, no mínimo, prazo durante o qual a Receita Federal pode pedir a comprovação das deduções, se existir suspeita de sonegação.
    Como a entrega só é liberada em março, você tem liberdade total para fazer os testes, simular o modelo mais vantajoso e, claro, sem o medo de declarar algum dado de forma errada. Aproveite!

Lei Rouanet é usada por editores do "Houaiss" e do "Caldas Aulete" na captação de recursos para realizar atualizações

Dicionários recorrem a incentivos

Lei Rouanet é usada por editores do "Houaiss" e do "Caldas Aulete" na captação de recursos para realizar atualizações

"Caldas Aulete" aceita sugestões de novas palavras feitas por leitores; reforma ortográfica influencia as atualizações

Rafael Andrade/Folha Imagem

Mauro Vilar, diretor do Instituto Houaiss, que captou R$ 732 mil por meio da Lei Rouanet para fazer a atualização do dicionário


MARIANA BOTTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Diferentemente de outros países, como França e Inglaterra, que lançam todos os anos edições atualizadas de seus dicionários, no Brasil o mercado lexicográfico anda a passos lentos. A chegada ao mercado de edições com o acréscimo de novas palavras pode demorar quase dez anos.
A última edição do "Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa" (Objetiva) é de 2001 e teve uma reimpressão atualizada em 2004, mesmo ano em que saiu o "Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa" (Positivo). Já o "Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa" teve a última edição publicada em 2006. A última reedição impressa do "Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete" é de 1987.
"O ideal seria fazer uma atualização a cada cinco anos, pois a língua se transforma, e as palavras perdem ou mudam de sentido enquanto outras são criadas. Um dicionário tem mais de 60 milhões de caracteres, e o ganho com as vendas não cobre os custos", diz Mauro Villar, diretor do Instituto Houaiss e co-autor do dicionário "Houaiss".
Para tentar resolver o problema da atualização, o instituto recorreu à Lei Rouanet e teve aprovada a captação de até R$ 732.433, segundo o Ministério da Cultura. "Falta resolvermos algumas questões burocráticas. Trabalhamos na segunda edição desde que a primeira foi publicada; é um processo longo e lento, mas creio que será possível lançar em 2009", completa.
Quem também recorreu à lei de incentivo à cultura é a editora Lexikon, que em 2004 comprou os direitos do dicionário Caldas Aulete e obteve autorização de captação de recursos de cerca de R$ 750 mil, porém com proposta diferente da do Instituto Houaiss. "A idéia de fazermos um dicionário on-line está relacionada ao fato de se tratar de uma obra aberta e viva, que necessita de constante atualização. O projeto também corresponde à nossa intenção de inclusão social, pois os grandes dicionários impressos são apenas para uma elite", afirma o editor Paulo Geiger.
No ar desde agosto de 2007, a versão on-line do Caldas Aulete pode ser baixada gratuitamente e conta com 280 mil palavras. "O que mais nos anima é que já tivemos mais de 400 mil downloads desde 15 de agosto. Até dezembro, registramos uma média de quase 100 mil downloads por mês. Esperamos chegar a 1 milhão de usuários até o final deste ano."

Nas ruas
"Quem faz a língua é o povo nas ruas, não é a Academia, são as diversas tribos e grupos sociais que consolidam ou não determinado uso", afirma Geiger. Por isso, além de contar com uma equipe de lexicógrafos e de usar como base para atualizações textos literários e publicações da imprensa nacional, a editora Lexikon incentiva a participação dos próprios usuários na indicação de novos verbetes a serem incluídos.
Mesmo sem a abertura para a colaboração popular, os outros grandes dicionários brasileiros também se baseiam em um corpus de língua escrita para realizar suas atualizações.
"Usamos livros contemporâneos, jornais, revistas e até bulas de remédio. As palavras novas, que não constam na edição anterior e que aparecem num maior número de vezes nesses textos são as que incluiremos na atualização", diz Villar.
Para Vitória Rodrigues e Silva, gerente editorial da editora Positivo, responsável pelo "Aurélio", um dos critérios para a inclusão de novas entradas é a sedimentação do uso. "Um dicionário não pode viver de modismos, nosso trabalho tem como base textos jornalísticos e literários, e as gírias acabam entrando por meio dos textos de críticos e cronistas."
Além da competitividade, o impasse sobre a assinatura do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa -que deveria ser implantado neste ano- também fez coincidir a previsão de lançamento das novas edições dos quatro dicionários. "A reforma ortográfica é decisiva para as decisões editoriais", disse Rodrigues e Silva, da Positivo.

Contabilidade e Caduceu


Caduceu: O símbolo da profissão contábil



O CADUCEU é formado por um bastão no sentido vertical, com duas serpentes pequenas entrelaçadas, tendo na parte superior duas asas e um elmo alado.



O bastão – figuração de um ramo vigoroso de loureiro, planta mística que, segundo gregos, protegia os lares, pois, os raios não atingiam, jamais, tal planta, alem de ter a mesma, raras virtudes medicinais e um odor apreciativo. O louro gerava as coroas que encimavam a cabeça dos heróis. A famosa coroa de louros era o símbolo do vitorioso, adí a importância da figuração.

Outra versão – o bastão seria de ouro, e tinha servido para tanger o gado de Apolo, sendo a origem do próprio negócio do caduceu (são naturais, nas narrativas mitológicas, as divergências).

Aplicação – representa o poder de quem conhece a ciência contábil – é a espinha dorsal do curso de Ciências Contábeis, em que são aplicadas as matérias de formação profissional; específica, objetivando a capacitação para o exercício da profissão.

As serpentes – representam o curso da energia no corpo humano, na mesma direção que se postam as serpentes, a energia termina na cabeça, sede de toda a concentração vital.

Outra versão – simbolizam a sabedoria, pelo que estão entrelaçadas para demonstrar o elo entre os atributos de natureza humana, social e profissional.

Aplicação – representam a integração das matérias e atividades de formação profissional básica, específica e complementar.

As asas – saem do ramo de loureiro, simbolizando a velocidade do deus Mercúrio, No Caduceu estão inseridas no capacete. Em outras figuras, nos calcanhares de Mercúrio.

Outra versão – as assas figuram a presteza, a solicitude, a dedicação e o cuidado ao exercer a profissão.

Aplicação – entre os atributos de natureza humanística e social estão o estudo da língua pátria, as relações humanas, as noções de ciências sociais e de direito, assim como a versatilidade da realisade brasileira na era da globalização.

O elmo – como Mercúrio era o deus mais ocupado, o que mais encargos possuía, por sua extrema habilidade e variados poderes, possuía um capacete, também chamado pétaso, que o tornava invisível ou lhe permitia avaliar atitudes e exercer controles, com extremos poderes, sobre a ação de todos.

Outra versão – uma peça de armadura antiga, o qual cobria a cabeça, com a finalidade de protegê-la.

Aplicação – está representado, dentro do currículo pleno do curso de Ciências Contábeis, pela ética geral e profissional.

Nesse contexto, Hermes para os gregos, Mercúrio para os romanos, o filho de Júpiter, o mais importante dos deuses, tinha a ele confiada a gestão da riqueza. Protegia o tráfego, os comerciantes, os pastores (de gado) e aqueles que, não possuindo recursos, pilhavam os mais ricos.



Os romanos faziam festas a Mercúrio. Entre os dias da semana, a 4ª feira passou a ser o dia de Mercúrio, pois do italiano temos Mercoledi, e do espanhol temos Miércoles.

Desde a infância Mercúrio era um gênio, mas só como adulto se tornou possuidor do Caduceu, permitindo-lhe participar de muitos feitos que fazem dele um personagem ímpar nas narrações mitológicas, permitindo aos literatos romanos muito imaginar sobre ele.

No tocante ao ensino das Ciências Contábeis temos que o curso é voltado à instrumentalização do bacharel, a formação global, o ajustamento às características do mercado de trabalho regional, mediante o estudo de matérias eletivas, como a contabilidade comercial, empresarial e a tributária, inseridas, aí, a competência teórico-prática e a atualização tecnológica.

Assim, a formação acadêmica e profissional do aluno inclui o estudo e prática das funções de planejamento, controle, registro, divulgação e avaliação dos fenômenos da administração econômica e financeira, voltado ao quadro geral do patrimônio, do fluxo das transações, da produção e da renda, com vista a alicerçar a tomada de decisões dos empresários.

O curso de Ciências Contábeis tem, dentro da atual LDB, no trabalho de pesquisa e investigação científica, a finalidade de desenvolver o entendimento do homem e do meio em que este vive.

A divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos se dá pela comunicação, por meio de palestras, e/ou através de publicações.

O patrimônio cultural do profissional contábil é representado pelo CADUCEU, no qual a graduação é o bastão, as extensão são as serpentes, a pesquisa são as asas e a comunicação é o elmo.


Por que Mercúrio e Caduceu?

Pelo que conhecemos deste personagem e deste símbolo, podemos admitir que os Contadores tomaram tal simbologia porque:

Nossa missão é divina, como guardiães de riquezas que visam suprir a necessidade dos homens;
Assumimos o papel de protetores, através da informação ágil e da interpretação da mesma;
Não vivemos nas evidências das manchetes, mas, no quase anonimato: de tudo tomamos conhecimento e em todas as partes;
Conseguimos controlar todo comportamento das gestões através de nossos métodos, assim como Mercúrio que, com seu capacete que o tornava invisível, controlava as ações dos homens;
Utilizamos em alta dose os recursos mentais e intelectuais para dominar uma ciência complexa, pelo uso da razão;
Estaremos muito ocupados se com proficiência exercermos a profissão, pois as tarefas mais sigilosas da administração nos são confiadas;
A velocidade com que ocorrem os fatos e mudanças na vida das empresas e instituições, requer, de nossa parte, presença, agilidade e vitalidade, tal como o Caduceu garantia a Mercúrio como arauto dos deuses, assim nós com nossas qualidades ante as demais profissões.
Em suma: a mitologia é resultado de muita imaginação e crenças, os símbolos encerram idéias e as representam, valendo "mais que cem palavras", por isso cada profissão tem idealizado um símbolo que a identifique, e a profissão contábil tem Mercúrio e o Caduceu. Resta aos profissionais respeitar e fazer respeitar o símbolo de sua profissão, se quiserem ser respeitados!

Projeto "Pedaços de bons Negócios" - uma ótima oportunidade para empresários do segmento de pizzarias

Projeto "Pedaços de bons Negócios" - uma ótima oportunidade para empresários do segmento de pizzarias


O Sebrae-SP, Escritório Regional Leste, atuando através do programa SAI Metropolitano, estará realizando no próximo dia 11/2, às 15h, no Auditório da Associação Comercial do Tatuapé, localizado na Pça. Sílvio Romero, 29, o evento de lançamento do projeto "Pedaços de Bons Negócios", que pretende ser um divisor de águas para o segmento de pizzarias da região leste.

Para atingir os objetivos pretendidos pelo projeto, as ações propostas serão estruturadas em parceria com instituições como o Senac e o Senai, e incidirão sobre os diversos setores da empresa, abordando temas sobre: adequação às normas da Anvisa, gestão administrativa e financeira, processos de produção, e recursos humanos, por exemplo.

Na ocasião também será ministrada uma palestra gratuita sobre Como Evitar Reclamações Trabalhistas e Contratos Alternativos de Trabalho, com um consultor jurídico do Sebrae-SP.

Por se tratar de um projeto-piloto, o número de participantes será restrito a apenas 30 empresas.

As inscrições são limitadas e poderão ser feitas pelo telefone 6225-2177.

Empresas têm novo prazo para aderir ao Simples Nacional

Empresas têm novo prazo para aderir ao Simples Nacional


Dilma Tavares

Proprietários de micro e pequenas empresas têm novo prazo para aderir ao Simples Nacional. O novo prazo vai de 2 a 31 de janeiro de 2008. Quem não entrar nesse período terá que esperar para janeiro de 2009, uma vez que as adesões são feitas a cada início de ano. A exceção é para empresas novas, que podem ingressar no sistema até 10 dias após a efetivação do último procedimento de registro da empresa.

O Simples Nacional é o novo sistema de tributação das micro e pequenas empresas em vigor desde julho de 2007. Criado pela Lei Complementar 123/06, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o sistema unifica tributos federais, estaduais e municipais: IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, INSS patronal, ICMS e ISS. Até novembro de 2007, 2.797.064 empresas estavam inscritas no regime.

Podem aderir ao Simples Nacional empresas com receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões, desde que não estejam entre as atividades vedadas. Quem tiver débitos ou irregularidade cadastral terá que resolver o problema também até 31 de janeiro, se não, fica de fora.

As adesões serão feitas pelo portal do Simples Nacional, via site da Receita Federal do Brasil. O endereço é www.receita.fazenda.gov.br. Os empresários também podem solicitar a adesão acessando o endereço www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/, conforme ocorreu em julho deste ano. O resultado das opções será publicado nesse mesmo portal.

Segundo o secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, se a empresa tiver débitos, deverá quitá-los ou fazer o parcelamento convencional, que no caso da União é de até 60 meses. Nos estados e municípios, esse parcelamento obedece às respectivas legislações.

A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa tem por base proposta do Sebrae elaborada a partir de sugestões de empresários do segmento. Entre os objetivos da lei está a redução de burocracia e tributos. "Os empresários precisam fazer as contas e, se confirmada a vantagem, não perder o prazo", alerta o gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7494